Uma manhã, como outra qualquer, eu levantei da cama, tomei
banho, me arrumei e subi na minha moto pra ir trabalhar. Quando para minha
surpresa a “bichinha” não quis pegar. “E agora?” eu pensei “vou ter que ir a
pé!”, e pra minha infelicidade foi o que aconteceu. Fazia alguns anos que eu
dependia da moto e já não caminhava tanto assim. Cinco quilômetros parece
pouco, mas para mim foi uma distância enorme. O que por um lado foi muito bom,
pois percebi o quanto estava sedentário.
Foi aí que surgiu a “mirabolante” ideia de comprar uma
bicicleta. A minha intenção era a melhor possível, e o plano também muito
simples. Eu tinha apenas que ir trabalhar um ou dois dias por semana com a magrela fazendo assim um exercício
físico bem prático. Só que havia um pequeno “porém”. A loja onde a comprei não
fazia o carreto, então para que a bike
chegasse até minha casa eu teria que ir, logicamente, pedalando. O que parecia
ser uma boa para um sábado de sol.
Como de costume no sábado pela manhã fui à igreja, e levei
uma muda de roupa mais leve para que depois do culto eu estivesse mais confortável
em levar a bicicleta para casa. No entanto, naquele dia houve um almoço na
igreja, os famosos “junta panelas”, E como eu não sou de dispensar uma boca
livre, fiquei e almocei; só que meu “olho grande” falou mais alto, e acabei
comendo mais do que deveria.
O problema não foi levar a magrela pra casa, e sim o meu
preparo para que isso acontecesse. Eu estava com o estomago cheio, sob um sol
de “rachar pedra” às 2 horas da tarde e ainda pra variar me esqueci de levar
água. Bom, é lógico que depois de tanta desatenção, algo de ruim iria
acontecer, e depois de alguns minutos pedalando, eu passei mal. E lá estava eu,
na metade do caminho onde, por incrível que pareça, não havia casa nenhuma,
minhas pernas já não aguentaram mais e eu tive que parar.
No fim das contas, eu consegui chegar até em casa, cansado,
com sede e com câimbras nas pernas mais cheguei. Essa história, pode até ser
engraçada, mas me abriu os olhos para o quanto nós jovens estamos dependentes
dos confortos da vida moderna, e isso está cada vez mais, de certa forma,
travando o nosso corpo para atividades que teriam que ser prazerosas ao invés
de cansativas e exaustivas como o “andar de bicicleta”. Pensando nesse fato
resolvi pesquisar em alguns sites sobre o que é o “tal” sedentarismo e como
prevenir.
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A prática de atividades físicas e esportivas como: caminhar,
correr, nadar, praticar ginástica, exercícios com pesos, jogar bola e o
pedalar são exemplos para combater o sedentarismo e melhorar sua qualidade de
vida.
A bicicleta, exemplo que eu aderi, é uma maneira barata, ágio, não polui o meio ambiente e traz uma grande eficácia na parte física da pessoa. Hoje, não sou mais sedentário, ando de bicicleta e não me canso com facilidade como antes. Mas para ter segurança em atividades como essa, não faça como eu, ao começar uma rotina de exercícios consulte um médico ou um educador físico para a orientação das melhores operações físicas, já que não são recomendadas as mesmas atividades para todas as pessoas, e com certeza terás um melhor rendimento e segurança.
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